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Preocupações ambientais, cada vez mais, fazem parte da rotina da diretoria das empresas; descubra como o sistema de transporte pneumático pode ser um importante aliado neste desafio.
Sustentabilidade é um assunto que há anos entrou na pauta das empresas e, cada vez mais, precisa fazer parte das decisões estratégicas de todo tipo de negócios, especialmente das indústrias. Melhores práticas produtivas, equipamentos mais eficientes, processos de reciclagem e reaproveitamento, entre outras medidas, são tomadas para evitar que subprodutos das atividades das fábricas gerem prejuízos para os ecossistemas onde estão instaladas.
Um aspecto, porém, que raramente é levado em consideração sobre esse tópico é o de transporte de sólidos durante a produção, desde o descarregamento até o envio dos materiais nos silos para as áreas de produção. Esta etapa leva à emissão de grande quantidade de partículas – e a solução certa pode ajudar sua indústria a reduzi-las enquanto ganha em produtividade.
As vantagens do transporte pneumático sobre sistemas puramente mecânicos (como esteiras, roscas e elevadores, por exemplo) são bem conhecidas: menos perda, menos partículas em suspensão, redução de riscos de contaminação cruzada, entre outros. Contudo, mesmo dentro do universo de soluções pneumáticas, existem diferenças importantes que devem ser analisadas para que se faça uma escolha adequada para suas necessidades e metas de emissão.
A maior parte dos sistemas de transporte pneumático opera na chamada “fase diluída”, onde o material é transportado em velocidade variável e em densidade baixa dentro das tubulações, para evitar o desgaste do equipamento. Isso se traduz em baixa eficiência de transporte e grandes quantidade de ar sendo expelidas pelo sistema, o que requer filtros maiores e gera mais emissões. Além disso, o sistema apresenta maior desgaste ao longo do tempo, requerendo mais despesas em manutenção e ocasionando quebras mais frequentes.
Comparativamente, sistemas que operam na chamada “fase densa” movimentam muito mais material com menos ar, e o fazem em velocidade constante, além de contar com equipamentos mais robustos e resistentes para a operação pesada. O resultado é um volume maior de produto sendo movimentado com menos emissão de ar e, por consequência, menos emissões, menos desgaste de filtros e menos tempo parado com manutenções e reparos.
A diferença de emissões entre estes sistemas chega a ser da ordem de 200% a mais nos sistemas em fase diluída, um valor expressivo, que certamente pode impactar nas metas de emissão da indústria. Paralelamente, os ganhos em produtividade e redução de manutenção, quebras e despesas com insumos (como filtros) representam vantagens importantes para as fábricas, especialmente no atual cenário de instabilidade, onde produtividade e economia são vitais.
Assim, é altamente recomendado que, antes de realizar a escolha pelo sistema de manuseio de sólidos de sua planta ou manufatura, sejam considerados estes fatores. Os investimentos, mais do que nunca, precisam ser inteligentes e trazer o máximo retorno, e a aquisição de sistemas de fase densa representam uma forma de obter bons resultados em mais de um aspecto de seu negócio.
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